Fiz algumas Photoshopagens para mostrar como ficariam os adesivos do Mario.
Que tal?
segunda-feira, 29 de março de 2010
sábado, 27 de março de 2010
8 bits, Pixel Art e Decoração
O que é pixel art? É a arte feita com pixels, meu caro Watson!
Pixel é a abreviação ou corruptela de PICture ELement (elemento da imagem). Ele carrega em si a informação de uma cor. É uma tarefa simples, mas de vital importância. Como "picel" é feio de falar, os gringos colocaram um "x" no meio para deixar mais estiloso e acabou dando nisso.
O pixel é a menor unidade de uma imagem digital. Seu monitor tem uma resolução máxima medida em pixels. A telinha do seu celular também. Sua câmera digital tem um resolução medida em pixels (um megapixel significa 1.024.000 pixels). Seu velho videogame Nintendinho usa pixels. Falou em imagem digital, tem pixel aí no meio!
Aproveitando o gancho e me dirigindo à geração que não pode mais ser confiada, que atingiu os 30 a poucos anos, vocês lembram do seu Nintendinho?
Pois ele é a parte 8 bits do título deste post. São os videogames de duas décadas atrás, com os famosos personagens e games que existem e fazem sucesso até hoje como Sonic, Double Dragon, Mario, Donkey Kong e Megaman.
Lembram deles?
Mesmo quem é mais novo - até minha filha de 5 anos! - conhece o Mario. E ai de quem perguntar "Que Mário?"
Vamos entrar numa viagem pelo túnel do tempo, mas sem tocar no aspecto quântico dessa jornada.
Quero que pegue sua câmera digital, que tem por exemplo a capacidade de tirar fotos com 12 megapixels - isso significa que ela grava 12 milhões de pontinhos contendo informações de cores, espalhados em 4096 colunas x 3072 linhas. Agora pegue o Nintendinho, no ano de 1985 do milênio passado. Você sabia que ele trabalhava com uma resolução de 0,06 megapixel?
É pouco?
Seis centésimos de megapixel. São incríveis 61.400 pontos, divididos em 256 colunas x 240 linhas de pura diversão, esmagando tartarugas e salvando princesas!
Para nós, adolescentes na década de 90 e guaraná na garrafa de vidro isso era mais que o suficiente...
Bem, já falei do Pixel Art, já falei do 8 bits e mostrei o salto imenso que a tecnologia deu nesses anos. (Daqui a 20 anos nossas câmeras 3D terão quantos terapixels de resolução?)
Agora vem a parte da Decoração... Dêem uma olhadinha na foto abaixo:
Jogos Antigos + Impressão em Adesivos + Saudades = Decoração Cool para ambientes internos e externos.
A decoração acima é com Sprites e Tiles do jogo Super Mario Bros, o clássico lançado pela Nintendo. Mas não precisa ser só do Mário... Com um pouco de googlagem é possível achar imagens de praticamente todos os jogos.
Vou pegar alguns sprites, vetorizar, organizar num arquivo do illustrator de 1m² e mandar para a gráfica produzir uma decoração em vinil personalizada do Super Mario World do SNES.
Depois eu ponho uma foto da decoração já pronta... No momento estou buscando um método prático, rápido e satisfatório para criar os sprites vetorizados:
Gostaram? Quem quiser posso fazer sob encomenda :)
Um abraço a todos e volto em breve!
Pixel é a abreviação ou corruptela de PICture ELement (elemento da imagem). Ele carrega em si a informação de uma cor. É uma tarefa simples, mas de vital importância. Como "picel" é feio de falar, os gringos colocaram um "x" no meio para deixar mais estiloso e acabou dando nisso.
O pixel é a menor unidade de uma imagem digital. Seu monitor tem uma resolução máxima medida em pixels. A telinha do seu celular também. Sua câmera digital tem um resolução medida em pixels (um megapixel significa 1.024.000 pixels). Seu velho videogame Nintendinho usa pixels. Falou em imagem digital, tem pixel aí no meio!
Aproveitando o gancho e me dirigindo à geração que não pode mais ser confiada, que atingiu os 30 a poucos anos, vocês lembram do seu Nintendinho?
Pois ele é a parte 8 bits do título deste post. São os videogames de duas décadas atrás, com os famosos personagens e games que existem e fazem sucesso até hoje como Sonic, Double Dragon, Mario, Donkey Kong e Megaman.
Lembram deles?
Mesmo quem é mais novo - até minha filha de 5 anos! - conhece o Mario. E ai de quem perguntar "Que Mário?"
Vamos entrar numa viagem pelo túnel do tempo, mas sem tocar no aspecto quântico dessa jornada.
Quero que pegue sua câmera digital, que tem por exemplo a capacidade de tirar fotos com 12 megapixels - isso significa que ela grava 12 milhões de pontinhos contendo informações de cores, espalhados em 4096 colunas x 3072 linhas. Agora pegue o Nintendinho, no ano de 1985 do milênio passado. Você sabia que ele trabalhava com uma resolução de 0,06 megapixel?
É pouco?
Seis centésimos de megapixel. São incríveis 61.400 pontos, divididos em 256 colunas x 240 linhas de pura diversão, esmagando tartarugas e salvando princesas!
Para nós, adolescentes na década de 90 e guaraná na garrafa de vidro isso era mais que o suficiente...
Bem, já falei do Pixel Art, já falei do 8 bits e mostrei o salto imenso que a tecnologia deu nesses anos. (Daqui a 20 anos nossas câmeras 3D terão quantos terapixels de resolução?)
Agora vem a parte da Decoração... Dêem uma olhadinha na foto abaixo:
Jogos Antigos + Impressão em Adesivos + Saudades = Decoração Cool para ambientes internos e externos.
A decoração acima é com Sprites e Tiles do jogo Super Mario Bros, o clássico lançado pela Nintendo. Mas não precisa ser só do Mário... Com um pouco de googlagem é possível achar imagens de praticamente todos os jogos.
Vou pegar alguns sprites, vetorizar, organizar num arquivo do illustrator de 1m² e mandar para a gráfica produzir uma decoração em vinil personalizada do Super Mario World do SNES.
Depois eu ponho uma foto da decoração já pronta... No momento estou buscando um método prático, rápido e satisfatório para criar os sprites vetorizados:
Gostaram? Quem quiser posso fazer sob encomenda :)
Um abraço a todos e volto em breve!
sexta-feira, 12 de março de 2010
Adiós Glauco
Mais uma vítima da violência em São Paulo.
Glauco, o criador do Geraldão, Nojinsk, Dona Marta, Geraldinho, Casal Neura entre outros personagens foi assassinado junto com seu filho durante uma tentativa de assalto e sequestro em sua residência.
Seus quadrinhos foram fonte de inspiração para vários cartunistas atuais, inclusive para mim.
Infelizmente, contra esse tipo de violência o humor acabou sendo calado...
...e o Brasil perdeu mais um grande artista em um ato irracional, e ninguém sabe quantos cartunistas, padeiros, contadores, motoristas, marceneiros - pessoas comuns - perderão a vida pela falta de segurança, de policiamento, de atitude das autoridades (ir)responsáveis.
Como o fato realmente ocorreu ainda não está muito claro, as informações até o momento são confusas. A única certeza é que ficamos todos um tanto mais tristes hoje.
Adiós Glauco.
(fontes: Globo, UOL)
Glauco, o criador do Geraldão, Nojinsk, Dona Marta, Geraldinho, Casal Neura entre outros personagens foi assassinado junto com seu filho durante uma tentativa de assalto e sequestro em sua residência.
Seus quadrinhos foram fonte de inspiração para vários cartunistas atuais, inclusive para mim.
Infelizmente, contra esse tipo de violência o humor acabou sendo calado...
...e o Brasil perdeu mais um grande artista em um ato irracional, e ninguém sabe quantos cartunistas, padeiros, contadores, motoristas, marceneiros - pessoas comuns - perderão a vida pela falta de segurança, de policiamento, de atitude das autoridades (ir)responsáveis.
Como o fato realmente ocorreu ainda não está muito claro, as informações até o momento são confusas. A única certeza é que ficamos todos um tanto mais tristes hoje.
Adiós Glauco.
(fontes: Globo, UOL)
terça-feira, 9 de março de 2010
"Propostas de Risco" ou "Quem Arrisca Não Petisca?"
Estava lendo o blog da Thais Linhares, uma ilustradora com 20 anos de carreira, e no dia 01 de março ela postou o tópico "Não Aceite Propostas de Risco!"
Diz a sabedoria popular, a corda sempre arrebenta do lado mais fraco.
Tanto na hora de aceitar serviços de risco quanto trabalhar sem contrato, quem leva a pior é o ilustrador que dedicou horas e abriu mão de outras oportunidades para concluir um serviço cujo retorno é incerto.
Muitas vezes a empresa ou o cliente que o contratam tem "N" projetos paralelos que independem do sucesso dessa única proposta de risco, e o lucro da empresa - portanto o salário deles - não está em jogo.
Enquanto o seu, está... Por isso trate de diminuir seu risco, se estiver num mês de vacas magras sem outros jobs, e não tenha outra opção além de aceitar o serviço, uma solução citada pela Thais é estabelecer um mínimo, nem que seja apenas para pagar suas contas.
É justo garantir este "piso" em qualquer job de risco que você precise fazer. Especifique em contrato o valor, e condicione um acréscimo ou uma participação nos lucros caso o projeto seja bem sucedido.
O importante é ficar sempre coberto, no pior dos casos o mês passou sem que você entrasse no vermelho e o trabalho feito, mesmo não obtendo sucesso no projeto, vai para o portfólio e vira experiência e uma boa história para contar para os amigos no bar.
-----
Apenas para acrescentar um causo pessoal no post, lembram o cliente que fugiu quando mostrei o contrato?
Pois é, era um projeto de risco. No contrato constava uma cláusula que incorporei para minimizar meus riscos - como o pagamento dependia de comissão de venda das ilustrações, eu não aceitaria que ele estabelecesse nenhum prazo para entrega das reproduções.
"Mas como assim???", vocês podem perguntar.
É simples, eu tenho o trabalho fixo na produtora e os outros freelances remunerados que aparecem. Eles são minha prioridade, pois tem remuneração certa. Como vira e mexe eu acabo pintando e fazendo algumas ilustrações para praticar, iria encaixar nesse tempo de lazer e estudo, independentes e não interferindo com o serviço.
"Certo, mas e se o cliente precisasse de uma encomenda urgente?", seria outra dúvida razoável.
Nesse caso também deixei no contrato bem claro - se fosse necessário estabelecer e cumprir prazos, deveria receber o adiantamento equivalente a 10 comissões de venda da obra de cada ilustração com data de entrega. Assim, as 10 primeiras vendas já estariam pagas e garantidas para mim, e eu iria voltar a receber as comissões normalmente a partir da décima primeira venda.
Como o contrato não foi aceito, o risco foi zero e o tempo gasto foi 1 hora para adaptar um contrato padrão de ilustração nos moldes que eu precisava.
Agora fui conferir se já carregaram as pilhas da caneta do tablet (sim, preciso comprar um Wacom urgentemente)! Fui!
Diz a sabedoria popular, a corda sempre arrebenta do lado mais fraco.
Tanto na hora de aceitar serviços de risco quanto trabalhar sem contrato, quem leva a pior é o ilustrador que dedicou horas e abriu mão de outras oportunidades para concluir um serviço cujo retorno é incerto.
Muitas vezes a empresa ou o cliente que o contratam tem "N" projetos paralelos que independem do sucesso dessa única proposta de risco, e o lucro da empresa - portanto o salário deles - não está em jogo.
Enquanto o seu, está... Por isso trate de diminuir seu risco, se estiver num mês de vacas magras sem outros jobs, e não tenha outra opção além de aceitar o serviço, uma solução citada pela Thais é estabelecer um mínimo, nem que seja apenas para pagar suas contas.
É justo garantir este "piso" em qualquer job de risco que você precise fazer. Especifique em contrato o valor, e condicione um acréscimo ou uma participação nos lucros caso o projeto seja bem sucedido.
O importante é ficar sempre coberto, no pior dos casos o mês passou sem que você entrasse no vermelho e o trabalho feito, mesmo não obtendo sucesso no projeto, vai para o portfólio e vira experiência e uma boa história para contar para os amigos no bar.
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Apenas para acrescentar um causo pessoal no post, lembram o cliente que fugiu quando mostrei o contrato?
Pois é, era um projeto de risco. No contrato constava uma cláusula que incorporei para minimizar meus riscos - como o pagamento dependia de comissão de venda das ilustrações, eu não aceitaria que ele estabelecesse nenhum prazo para entrega das reproduções.
"Mas como assim???", vocês podem perguntar.
É simples, eu tenho o trabalho fixo na produtora e os outros freelances remunerados que aparecem. Eles são minha prioridade, pois tem remuneração certa. Como vira e mexe eu acabo pintando e fazendo algumas ilustrações para praticar, iria encaixar nesse tempo de lazer e estudo, independentes e não interferindo com o serviço.
"Certo, mas e se o cliente precisasse de uma encomenda urgente?", seria outra dúvida razoável.
Nesse caso também deixei no contrato bem claro - se fosse necessário estabelecer e cumprir prazos, deveria receber o adiantamento equivalente a 10 comissões de venda da obra de cada ilustração com data de entrega. Assim, as 10 primeiras vendas já estariam pagas e garantidas para mim, e eu iria voltar a receber as comissões normalmente a partir da décima primeira venda.
Como o contrato não foi aceito, o risco foi zero e o tempo gasto foi 1 hora para adaptar um contrato padrão de ilustração nos moldes que eu precisava.
Agora fui conferir se já carregaram as pilhas da caneta do tablet (sim, preciso comprar um Wacom urgentemente)! Fui!
sábado, 6 de março de 2010
Ruim sem ônibus, pior com eles!
Dentro do ônibus perdemos partes estratégicas do nosso dia.
Logo cedo o pique e motivação para começar o expediente de trabalho escoam ao entrar pela porta da frente, extraídos pela pressão do pessoal empurrando atrás e o muro de entalados na frente.
É o café da manhã dos campeões.
Ao sair do trabalho, buscando a tranquilidade e conforto do lar, somos submetidos a mais um pouco de stress e mais um pouco de atividade física puxada, tendo que segurar firme em uma barrinha de metal enquanto o motorista tenta nos lançar ao chão.
Igual um peão montado num touro no rodeio.
A qualidade do transporte público é péssima, em termos de conforto e tempo perdido na viagem. E nossos governantes com seus motoristas particulares prometendo que irão tomar conta e melhorar a situação da população.
Só se mandarem os motoristas particulares para nos levar de carona.
Enquanto isso não acontece, ficamos presos nos ônibus, trens e metrôs de SP. Muitas vezes literalmente presos. Sem conseguir nem andar dentro deles.
Vejo muitos aproveitando o tempo da viagem para uma grande variedade de atividades paralelas...
Por exemplo ler livros, mandar torpedos no celular, retocar a maquiagem, tirar sobrancelhas, fazer lipsync com o iPod, poledancing, rosca direta com sacola de compras, cortar as unhas e muito mais.
Eu espero que os políticos não consigam roubar todo o dinheiro dos impostos que pagamos e um pouco da verba que sobrar seja realmente usada na melhoria dos transportes....
Ainda bem que é sábado e não preciso pegar ônibus hoje. Posso dormir na cama, ao invés de cochilar sentado num banco desconfortável e sacolejando para todos os lados!
Logo cedo o pique e motivação para começar o expediente de trabalho escoam ao entrar pela porta da frente, extraídos pela pressão do pessoal empurrando atrás e o muro de entalados na frente.
É o café da manhã dos campeões.
Ao sair do trabalho, buscando a tranquilidade e conforto do lar, somos submetidos a mais um pouco de stress e mais um pouco de atividade física puxada, tendo que segurar firme em uma barrinha de metal enquanto o motorista tenta nos lançar ao chão.
Igual um peão montado num touro no rodeio.
A qualidade do transporte público é péssima, em termos de conforto e tempo perdido na viagem. E nossos governantes com seus motoristas particulares prometendo que irão tomar conta e melhorar a situação da população.
Só se mandarem os motoristas particulares para nos levar de carona.
Enquanto isso não acontece, ficamos presos nos ônibus, trens e metrôs de SP. Muitas vezes literalmente presos. Sem conseguir nem andar dentro deles.
Vejo muitos aproveitando o tempo da viagem para uma grande variedade de atividades paralelas...
Por exemplo ler livros, mandar torpedos no celular, retocar a maquiagem, tirar sobrancelhas, fazer lipsync com o iPod, poledancing, rosca direta com sacola de compras, cortar as unhas e muito mais.
Eu espero que os políticos não consigam roubar todo o dinheiro dos impostos que pagamos e um pouco da verba que sobrar seja realmente usada na melhoria dos transportes....
Ainda bem que é sábado e não preciso pegar ônibus hoje. Posso dormir na cama, ao invés de cochilar sentado num banco desconfortável e sacolejando para todos os lados!
quarta-feira, 3 de março de 2010
A Matemática do Transporte Público em SP
Quem mora "longe" do trabalho tem que passar por cada situação... Vou tentar mostrar um pouco disso através da linguagem universal dos números.
Veja este problema de subtração de tempo:
Entenda por longe qualquer um que fique mais de 1 hora dentro do transporte publico para se locomover de casa para o escritório ou vice-versa.
Por exemplo, num dia bom gasto 1 hora para fazer o trajeto. Num dia normal, 1 hora e meia. Dias ruins, 2 horas. Catástrofes naturais, chuvas, alagamentos, terremotos, invasões alienígenas, ataques do PCC e outras calamidades, 2 horas e 30 minutos (a pé) ou 5 horas (de ônibus).
Como é ida e volta, multiplique o tempo gasto por 2. Se a média é de 1 hora e meia, o total é de 3 horas por dia.
Numa semana de 5 dias úteis, são 15 horas "inúteis" dentro de um ônibus.
Num dia de 24 horas, se você ficar 8 horas dormindo, sobram 16. Das quais você passa 15 no ônibus.
Leis da Física para motoristas de ônibus:
Inércia - Um corpo em repouso ou em movimento retilíneo uniforme não permanecerá no mesmo estado por muito tempo pois será chacoalhado com uma arrancada ou freada brusca causada pelo condutor.
Propriedades da Matéria - Dois, três, quatro, cinco ou mais corpos podem e devem ocupar o mesmo lugar no espaço, de modo contrário o ônibus permanecerá no ponto sem sair do lugar esperando que todos os passageiros embarquem.
Ação e Reação - A todo buraco equivale um solavanco igual e no sentido oposto, mas quem voa dos assentos são os passageiros do fundão, portanto o problema é deles.
Probabilidade e Estatística aplicada:
No horário do rush, a chance de seu ônibus passar com pelo menos um banco vazio é menor que 2%.
Existe um aumento de pelo menos 30% do tempo gasto na sua viagem se chover mais de 5 minutos.
Se você estiver viajando em pé, tem 26% de chance de um(a) passageiro(a) mais cheinho(a) lhe espremer por mais de 30 segundos para conseguir passar.
Nas quartas feiras, a probabilidade de encontrar dentro do ônibus um cretino que se entupiu de feijoada e ficou com gases incontroláveis é proporcional à seguinte multiplicação:
(temperatura interna do veículo em graus celsius * 2.5) %
Por uma eventualidade se conseguir um lugar para sentar, a chance de cair no sono e perder o ponto é de 16%.
...
E por enquanto é só e estou zarpando, cause it's been a hard day's night, and i've been working like a dog. It's been a hard day's night, i should be sleeping like a log!
Aufwiedersehen!
Veja este problema de subtração de tempo:
Entenda por longe qualquer um que fique mais de 1 hora dentro do transporte publico para se locomover de casa para o escritório ou vice-versa.
Por exemplo, num dia bom gasto 1 hora para fazer o trajeto. Num dia normal, 1 hora e meia. Dias ruins, 2 horas. Catástrofes naturais, chuvas, alagamentos, terremotos, invasões alienígenas, ataques do PCC e outras calamidades, 2 horas e 30 minutos (a pé) ou 5 horas (de ônibus).
Como é ida e volta, multiplique o tempo gasto por 2. Se a média é de 1 hora e meia, o total é de 3 horas por dia.
Numa semana de 5 dias úteis, são 15 horas "inúteis" dentro de um ônibus.
Num dia de 24 horas, se você ficar 8 horas dormindo, sobram 16. Das quais você passa 15 no ônibus.
Leis da Física para motoristas de ônibus:
Inércia - Um corpo em repouso ou em movimento retilíneo uniforme não permanecerá no mesmo estado por muito tempo pois será chacoalhado com uma arrancada ou freada brusca causada pelo condutor.
Propriedades da Matéria - Dois, três, quatro, cinco ou mais corpos podem e devem ocupar o mesmo lugar no espaço, de modo contrário o ônibus permanecerá no ponto sem sair do lugar esperando que todos os passageiros embarquem.
Ação e Reação - A todo buraco equivale um solavanco igual e no sentido oposto, mas quem voa dos assentos são os passageiros do fundão, portanto o problema é deles.
Probabilidade e Estatística aplicada:
No horário do rush, a chance de seu ônibus passar com pelo menos um banco vazio é menor que 2%.
Existe um aumento de pelo menos 30% do tempo gasto na sua viagem se chover mais de 5 minutos.
Se você estiver viajando em pé, tem 26% de chance de um(a) passageiro(a) mais cheinho(a) lhe espremer por mais de 30 segundos para conseguir passar.
Nas quartas feiras, a probabilidade de encontrar dentro do ônibus um cretino que se entupiu de feijoada e ficou com gases incontroláveis é proporcional à seguinte multiplicação:
(temperatura interna do veículo em graus celsius * 2.5) %
Por uma eventualidade se conseguir um lugar para sentar, a chance de cair no sono e perder o ponto é de 16%.
...
E por enquanto é só e estou zarpando, cause it's been a hard day's night, and i've been working like a dog. It's been a hard day's night, i should be sleeping like a log!
Aufwiedersehen!
terça-feira, 2 de março de 2010
Soterrado sob Requisições
Parece que os recentes terremotos no Haiti e no Chile foram sentidos na produtora e uma tsunami de projetos começaram a ser solicitados desde a ultima semana.
Tenho recebido algo em torno de dois a três por dia, fora as revisões e readequações de projetos antigos, relatórios de conclusão e o material de suporte aos projetos como tabelas, ilustrações e gráficos.
Tudo urgente.
Sem exceção.
Com certeza muitos já passaram por isso. É uma situação sem saída, não dá uma folga para respirar, e a qualidade do trabalho fica muito comprometida.
Além disso, o que mais acontece nesse caso?
Bem, como tudo é urgente, nada é urgente. Se todos são considerados urgentes pelos solicitantes, o jeito é avisar a todos que por uma extrema coincidência existem pedidos urgentes, então irá atendê-los por ordem de chegada.
Mas, para não dizer que não há prioridade, há sim. Use a cabeça e acompanhe o raciocínio:
1) Hierarquicamente, do maior para o menor cargo dentro da empresa. Se alguém quiser reclamar com o dono da empresa que você está atendendo primeiro ao pedido dele, sinta-se a vontade. E assim por diante do maior cargo para o menor.
2) Depois, todos os pedidos dentro do mesmo nivel hierárquico de solicitantes, dê prioridade a quem organizou melhor o material e o briefing para executar o serviço.
Basicamente é assim, quem enviou uma solicitação por e-mail, com o conteúdo pensado, com todo o texto corrigido e um roteiro de como quer a apresentação, vai lhe tomar muito menos tempo para criar do que quem enviar tudo rascunhado num sulfite cheio de anotações aleatórias e uns post-its colados lembrando de passar na 5-a-Sec para pegar a roupa e no supermercado e comprar geléia de mocotó.
> Ao invés de ficar um dia inteiro se matando para criar uma proposta mal redigida, é mais produtivo fazer duas ou três bem estruturadas e planejadas pelos seus donos.
E todos adoramos eficiência. Pelo menos eu gosto muito...
Menos trabalho, menos tempo, menos esforço, mais qualidade, melhores resultados e mais rápido.
POR QUE AINDA TEM GENTE QUE NÃO GOSTA DE EFICIÊNCIA?!
Voltando à tsunami de pedidos....
Quem nunca ficou sentado no meio desse fogo cruzado, vendo a lista de pedidos se amontoar, a ponto dos requerentes ligarem de hora em hora, atrapalhando, interrompendo e cutucando para cobrar quando vai ficar pronta a proposta enviada no e-mail que ainda nem chegou?
Dá a impressão que alguns dos solicitantes são sádicos, especialmente aqueles que chegam na sua mesa o vêem com 9 janelas de documentos abertos dentro do InDesign, suando e descabelado, recortando fotos com paths e mais paths no Photoshop, ajeitando vetores e efeitos no Illustrator, o Entourage apitando e surtando tal qual José Simão: "Buemba! Buemba!" e você num esforço sobrehumano, concentrado tentando terminar todas as tarefas dentro do horario do expediente e lhe perguntam:
"- Tá muito ocupado? Preciso que você faça uma coisinha..."
Raios riscam os céus, a noite vira dia, o mundo vira uma foto na qual deram Ctrl+A e Ctrl+I.... Criancinhas no Japão caem vitimas de ataques epiléticos... Nesse momento há de ser testada a paciência do Designer. Nossa descrição de cargo deveria ser Designer slash Jó (Designer/Jó), pois é um pré-requisito para esta profissão.
Haja paciência.
Ou não! ... ouvi relatos de designers que foram para o lado negro da força e aplicaram uma gravata colombiana usando nada mais que uma Bic e uma régua, outros agrediram o interlocutor com teclados, monitores, cadeiras, porta-lápis e outros objetos que estavam por perto na hora do acesso de fúria. Pois é, todos somos humanos e temos nossos limites.
Minha recomendação:
Se você ainda não surtou dessa vez e não espetou nada no globo ocular do solicitante, e se ele não for o chefe ou alguém próximo hierarquicamente, respire bem fundo e solte todo ar de uma vez, de maneira a enfatizar que o momento é inconveniente.
Num gesto amplo e exagerado, pare tudo, plante ambos os pés no chão, cruze os braços, olhe fixamente para o interlocutor e deixe-o falar. Se ele pausar, diga "- Aham, continue, o que mais?" até que ele passe toda a tarefa verbalmente.
Assim que terminar, diga "- Ok, ótimo. Só que no momento preciso terminar esta outra proposta. Me envie tudo isso que você disse por escrito, no e-mail, e avise o pessoal que estarei concentrado terminando este serviço para poder começar o seu o mais rápido possível."
Se você estiver lidando com pessoas equilibradas e sãs, elas verão que você está super atarefado e que, mesmo irritado e cheio de coisas a fazer, conseguiu ceder um pouco de seu precioso tempo para ouvir o projeto por consideração e respeito.
Saberão que irá trabalhar com afinco para terminar suas tarefas e logo logo concluir o pedido que lhe foi feito - e portanto não irão mais incomodá-lo e ainda por cima irão evitar que os outros te incomodem.
Notou as 8 palavras posteriores ao SE, que criam uma frase e condição no penultimo parágrafo acima?
Pois é, SE for esse seu caso, considere-se um sortudo e mantenha sua sanidade.
Senão, junte-se a mim, diga boa noite ao William Bonner e vá chorar num canto.
Ou transforme tudo em quadrinhos e publique na esperança de ficar rico e famoso um dia.
Tenho recebido algo em torno de dois a três por dia, fora as revisões e readequações de projetos antigos, relatórios de conclusão e o material de suporte aos projetos como tabelas, ilustrações e gráficos.
Tudo urgente.
Sem exceção.
Com certeza muitos já passaram por isso. É uma situação sem saída, não dá uma folga para respirar, e a qualidade do trabalho fica muito comprometida.
Além disso, o que mais acontece nesse caso?
Bem, como tudo é urgente, nada é urgente. Se todos são considerados urgentes pelos solicitantes, o jeito é avisar a todos que por uma extrema coincidência existem pedidos urgentes, então irá atendê-los por ordem de chegada.
Mas, para não dizer que não há prioridade, há sim. Use a cabeça e acompanhe o raciocínio:
1) Hierarquicamente, do maior para o menor cargo dentro da empresa. Se alguém quiser reclamar com o dono da empresa que você está atendendo primeiro ao pedido dele, sinta-se a vontade. E assim por diante do maior cargo para o menor.
2) Depois, todos os pedidos dentro do mesmo nivel hierárquico de solicitantes, dê prioridade a quem organizou melhor o material e o briefing para executar o serviço.
Basicamente é assim, quem enviou uma solicitação por e-mail, com o conteúdo pensado, com todo o texto corrigido e um roteiro de como quer a apresentação, vai lhe tomar muito menos tempo para criar do que quem enviar tudo rascunhado num sulfite cheio de anotações aleatórias e uns post-its colados lembrando de passar na 5-a-Sec para pegar a roupa e no supermercado e comprar geléia de mocotó.
> Ao invés de ficar um dia inteiro se matando para criar uma proposta mal redigida, é mais produtivo fazer duas ou três bem estruturadas e planejadas pelos seus donos.
E todos adoramos eficiência. Pelo menos eu gosto muito...
Menos trabalho, menos tempo, menos esforço, mais qualidade, melhores resultados e mais rápido.
POR QUE AINDA TEM GENTE QUE NÃO GOSTA DE EFICIÊNCIA?!
...
...
...
Só Deus sabe.
Voltando à tsunami de pedidos....
Quem nunca ficou sentado no meio desse fogo cruzado, vendo a lista de pedidos se amontoar, a ponto dos requerentes ligarem de hora em hora, atrapalhando, interrompendo e cutucando para cobrar quando vai ficar pronta a proposta enviada no e-mail que ainda nem chegou?
Dá a impressão que alguns dos solicitantes são sádicos, especialmente aqueles que chegam na sua mesa o vêem com 9 janelas de documentos abertos dentro do InDesign, suando e descabelado, recortando fotos com paths e mais paths no Photoshop, ajeitando vetores e efeitos no Illustrator, o Entourage apitando e surtando tal qual José Simão: "Buemba! Buemba!" e você num esforço sobrehumano, concentrado tentando terminar todas as tarefas dentro do horario do expediente e lhe perguntam:
"- Tá muito ocupado? Preciso que você faça uma coisinha..."
...
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...
Haja paciência.
Ou não! ... ouvi relatos de designers que foram para o lado negro da força e aplicaram uma gravata colombiana usando nada mais que uma Bic e uma régua, outros agrediram o interlocutor com teclados, monitores, cadeiras, porta-lápis e outros objetos que estavam por perto na hora do acesso de fúria. Pois é, todos somos humanos e temos nossos limites.
Minha recomendação:
Se você ainda não surtou dessa vez e não espetou nada no globo ocular do solicitante, e se ele não for o chefe ou alguém próximo hierarquicamente, respire bem fundo e solte todo ar de uma vez, de maneira a enfatizar que o momento é inconveniente.
Num gesto amplo e exagerado, pare tudo, plante ambos os pés no chão, cruze os braços, olhe fixamente para o interlocutor e deixe-o falar. Se ele pausar, diga "- Aham, continue, o que mais?" até que ele passe toda a tarefa verbalmente.
Assim que terminar, diga "- Ok, ótimo. Só que no momento preciso terminar esta outra proposta. Me envie tudo isso que você disse por escrito, no e-mail, e avise o pessoal que estarei concentrado terminando este serviço para poder começar o seu o mais rápido possível."
Se você estiver lidando com pessoas equilibradas e sãs, elas verão que você está super atarefado e que, mesmo irritado e cheio de coisas a fazer, conseguiu ceder um pouco de seu precioso tempo para ouvir o projeto por consideração e respeito.
Saberão que irá trabalhar com afinco para terminar suas tarefas e logo logo concluir o pedido que lhe foi feito - e portanto não irão mais incomodá-lo e ainda por cima irão evitar que os outros te incomodem.
Notou as 8 palavras posteriores ao SE, que criam uma frase e condição no penultimo parágrafo acima?
Pois é, SE for esse seu caso, considere-se um sortudo e mantenha sua sanidade.
Senão, junte-se a mim, diga boa noite ao William Bonner e vá chorar num canto.
Ou transforme tudo em quadrinhos e publique na esperança de ficar rico e famoso um dia.
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